Salar de Uyuni - Bolívia, Segunda, Terça e Quarta-Feira, 22, 23 e 24 de Fevereiro de 2010.
Muito frio na madrugada, fomos à busca de um Hostel, éramos seis pessoas, todo
s os Hostels estavam cheios ou não havia habitações para seis, somente dois ou três. Dividimos-nos em três duplas e fomos buscar habitações em Hostels distintos. Marcamos de nos encontrar na praça central, próximo ao relógio. Encontramos nosso Hostel, pagamos caro pelo horário que procuramos, Bs 50,00 para dormir de 02:00h as 08:00h da manhã, horário este combinado para encontrar os
Chilenos e os Cariocas para procurarmos uma empresa turística e fecharmos juntos o pacote para o Salar de Uyuni. Reunidos, fomos pesquisar em algumas empresas, fomos a Tito Tours, quando estávamos quase fechando o passeio chega um rapaz e fala que o motorista/guia não ia poder nos levar, ele estava de ressaca. Na noite em que chegamos havia festa por todos os lados da pequena cidade de Uyuni, enquanto procurá
vamos o Hostel, cruzávamos com pessoas bêbadas em todas as partes da rua. Encontramos a empresa Turismo Relâmpago, conseguimos fechar por U$ 85,00 por pessoa. Dava-nos direito de três dias no deserto com café da manhã, almoço, janta, hotel, motorista e guia. Fechamos e fomos tomar café da manhã enquanto esperávamos chegar o horário de partida, tomamos um chá de
coca para aliviar um pouco da dor de cabeça, compramos comida e água. Andamos pela pequena cidade e tiramos algumas fotografias. Retornando ao local de partida, conhecemos nossa Toyota Land Cruiser 4x4 e nosso guia Edson, muito divertido e profissional, há seis anos levando turistas ao Salar de Uyuni. Seguimos para o cemitério de trens, utilizados por empresas de mineração, todo o comboio de trens parou com o colapso do miné
rio local em 1940, segundo nosso guia Edson. Voltamos a Uyuni para buscar nossa comida e seguimos rumo ao Salar de Uyuni. Visitamos um museu de sal, fomos ao Salar de Uyuni, paisagem perfeita, tudo branco, em áreas que havia água refletiam as montanhas e as nuvens ao fundo, coisa de cinema. Enfrentamos chuva e sol, calor e frio, em nosso carro não havia limpadores de para
brisa. Para completar, durante a travessia no Salar, furamos um pneu. Seguimos viaje e paramos na Isla del Pescado para almoçar, tínhamos um convidado ilustre para o almoço, um avestruz. Após o almoço fomos caminhar pela Ilha, pagamos Bs 15,00 para entrar na ilha. Cheia de cactos e com paisagens lindas. Voltamos para o Salar, nos divertimos tirando algumas fotos com efeitos até sermos convocados a seguir viajem pelo Edson. Fomos
para o Hotel, muito frio à noite no deserto e para tomar banho quente tinha que pagar Bs 10,00 por que a ducha era a gás. De tanto tirar fotografias, precisávamos carregar as baterias da máquina, para isso nos cobraram Bs 5,00 por que a energia era regrada. Jantamos e enquanto a galera já estava dormindo, Jonathan, Héctor e eu ficamos jogando Uno até tarde. Despertamos, jo
gamos as malas em cima da nossa 4x4, tomamos café e seguimos viaje ao deserto. Devido às chuvas, muita água e barro nas estradas, o carro quase atolando, mas Edson, muito profissional conseguiu nos tirar dessa enrascada, mas o carro que seguia viaje próximo a nós, que era nosso carro auxílio, necessário para ajudar um ao outro em caso de problemas, atolou no barro, e ao tentar desatol
ar danificou a embreagem. Muito profissional e agora apelidado de Embreagem, o guia que transportava três Francesas (nomes complicados, só me recordo da Melani), um Americano (Jeff), Um Argentino (Ariel) e uma Peruana (Trilce), segui a viajem inteira pelo deserto sem embreagem, muito profissional, só estacionava o carro em descidas por q
ue já tinha que ligar o carro engatado, era muito engraçado também. Seguimos pelo deserto, visitamos o Vulcão Ollague, vimos os flamingos e almoçamos. Seguimos viajem para as lagunas Hedionda, Cañapa, Chiakota e Honda. Seguindo fomos conhecer a famosa Arbol de Piedra, paisagens perfeitas, ao fundo a montanha de sete cores, tiramos algumas fotos e seguimos para a Laguna Colorada, Bs 30,00 para ingressar. O hotel ficava bem próximo
a laguna, chegamos ao hotel e fomos caminhando para a laguna enquanto era preparado nosso jantar. Novamente tivemos que pagar Bs 5,00 para carregar as baterias e nesse dia uma novidade, não tinha chuveiro no hotel e muito menos água quente para tomar banho. Ficamos sem tomar banho, jantamos e juntamos as duas galeras e jogamos uno, tomamos um vinho, conversa
mos, trocamos informações e fomos dormir. Despertamos as 04:30h da manhã, fomos em direção aos Gêiseres, ar quente com cheiro de enxofre saindo do chão, poças com água borbulhando, muito interessante. Fomos para águas termales, apesar de muito frio, caímos na piscina feita de pedras com água quente natural, já que não tínhamos tomado banho no dia anterior, essa era a nossa oportunidade. Tomamos café da manhã, e seguimos para a belíssima Laguna Verde com o vulcão Licancabu
r ao fundo. Paisagem linda. A 15 minutos da Laguna Verde estava à fronteira com o Chile, ponto final para nossos amigos Héctor e Daniela que partiram para casa, Santiago. Nós voltamos para Uyuni. Despedimos-nos ali e seguimos viajem para Uyuni. Chovendo, com muito barro, sem limpador de parabrisa, e com o Edson morrendo de sono, eu ia ali ao lado como um co-piloto, conversando e oferecendo água para ele não dormir. Chegamos até nossa última p
arada para almoçar, descansamos um pouco e esperamos a chuva passar. Ao seguir, encontramos uma moça debaixo de chuva, chorando, com umas caixas de roupas e uma TV, ela estava pedindo carona até Uyuni, dizia que era uma emergência, como os Chilenos haviam ficado na fronteira, levamos a moça. Para completar a viajem, mais um pneu furado, e dessa vez não tínhamos mais step. Um amigo do Edson, outro guia, parou e emprestou o step e foi embora rapi
damente, quando fomos colocar a roda no local os furos eram diferentes. Mas graças ao embreagem que esteve sempre conosco, parou e nos emprestou seu step. Esse sim serviu. Continuamos sonolentos até nossa última parada para descansar em San Cristobal, no mercado municipal, ali compramos água e coisas para comer. Chegando de volta a Uyuni. Despedim
os-nos do nosso guia, e seguimos direto para o terminal rodoviário tentar comprar passagem para La Paz, chegando lá, tudo esgotado, tentamos comprar para Oruro, esgotado também. Quando fechamos o pacote para o Salar, já poderíamos solicitar as passagens para La Paz na própria agência turística, mas a senhora não nos orientou sobre essa possibilidade. Não queríamos ficar mais em Uyuni, até mesmo por que a cidade estava sem água e nosso
último banho foi nas águas termales. Lembramos que poderíamos ir de trem e fomos até a estação ferroviária, chegando lá a bilheteria só ia abrir 00:00h. Os cariocas foram buscar um hostel para ficar e Jonathan e eu fomos jantar. Terminando de jantar fomos novamente para o terminal ferroviário, na esperança de comprar a passagem e ir até Oruro no trem que estava pre
visto sair as 01:00h, mas quando deu 23:30h, o responsável veio nos comunicar que a ferrovia estava bloqueada por causa das chuvas e que não iria sair trem aquela noite. Com essa notícia saímos do terminal ferroviário e fomos buscar um Hostel para passar a noite, todos os Hostels estavam cheios, rodamos a cidade inteira, e quando encontramos um quarto que tinha dez camas com duas vagas apenas decidimos procurar mais, ao
ver que não iríamos encontrar outro, retornamos ao Hostel das duas vagas e as mesmas já haviam sido preenchidas. Pensamos onde poderíamos dormir e nos veio em mente: O terminal ferroviário. Chegamos lá, encontramos um cantinho, nos acomodamos e ficamos jogando uno, fizemos amizade com outros três chilenos, Francisco, Diego e Hermann. Fizemos uma r
oda de uno e enquanto jogávamos lembrei que eu tinha em minha mochila um litro de whisky, Jonathan tinha energético e Hermann também tinha outro energético. Pronto, fizemos do terminal ferroviário nosso hotel cinco estrelas. No terminal havia um bar, com uma mesa de sinuca, bebemos o whisky e jogamos sinuca até o horário do trem dos Chilenos, 04:00h, o trem que ia para Avaroa-Ollague, divisa entre Chile e Bolívia, não tinha impedimentos como o trem que ia para Oruro. Seguiram viajem normalmente. Enquanto nós encontramos uma escada no terminal, subimos para o segundo andar, nos abrigamos e nos acomodamos ali mesmo.




Muito frio na madrugada, fomos à busca de um Hostel, éramos seis pessoas, todo



Galera q viagem massa!! Qnts fotos bacanérrimas e que histórias hein?! Tô adorando o relato!! (Thalita)
ResponderExcluireehh flavio muy bueno todo en la terminal con whisky y mosterrrr jajaja buenas fotos buen viaje.. un abrazo amigo (y) ( HERMANN )
ResponderExcluirFlávio!!!
ResponderExcluirMe encantaron las fotos!, que bellos recuerdos, sobre todo por las anecdotas con la auto jajajaja
Besos desde Perú :)
aa fotoo cm o RED LABEL e a melhoor brotheer .!
ResponderExcluirJéssica Mello - Fortaleza Ceará
Muuuuuito surreal !!!!!! mesmo com tantos perrengues na viagem,tudo valeu muuito a pena.Cada paisagem uma mais linda que a outra, sem explicação!pena que não nos encontramos !haha.. mas outras viagens virão! ;) Lu.
ResponderExcluirAdorei a historia! Estou indo fazer a mesma viagem com meu namorado frances...espero que possamos nos divertir tanto qto voces e tenhamos a sorte de achar um 'embreagem' se precisarmos rsrsr.
ResponderExcluirLu M
Olá Flávio Fernandes!
ResponderExcluirEstive na Bolívia em 2006, com mais duas companheiras de viagem, partindo de Fpolis. Fizemos o Salar do yuni em 3 dias. Gostaria muitooo te perguntar algumas coisas. Primeira: Havia o hostal de sal, q era caro e não ficamos, e um alojamento simples, no qual ficamos. Pagamos, cada U$ 100.Hospedagem, comida, transporte. Eramos em 8. Outra coisa, vc pagou taxa para quem no deserto??????
Olá! Pagamos somente para entrar na Isla Del Pescado. Passeio maravilhoso!
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