Copacabana e Isla del Sol – Domingo, 28 de Fevereiro de 2010.
Despertamos bem cedo, tomamos café da manhã e fomos comprar o bilhete que dava
acesso a Isla del Sol, pelo Titicaca. Pagamos Bs 15,00 pelo passeio que durava 5 horas. No barco cabia aproximada mente umas 20 pessoas, saíram dois barcos no mesmo horário, seguimos pelo belíssimo Titicaca, tempo fechado e fazia muito frio. A grande curiosidade era que o “comandante” do barco o guiava com os pés na maior tranqüilidade. Chegando à Isla del Sol, desembarcamos e tivemos que pagar Bs. 5,00 para caminhar pela ilha. Ao desembarcar o guia nos orientou que tínhamos duas opções para conhecer a ilha dentro do nosso horário, seria: camin
has pelas proximidades da embarcação até a hora de retornar para Copacabana ou atravessar a Ilha de uma ponta a outra e encontrarmos nas ruínas Inca, onde a embarcação vai nos aguardar até o horário combinado. Bom, não escolhemos nenhuma opção, apenas pegamos as mochilas e fomos subindo a Ilha sem parar, caminhamos até o topo, tivemos que parar várias vezes por causa da altitude, faltava ar. Quando estávamos no topo da Ilha, percebemos que só
tinha Jonathan e eu naquele lugar, achando estranho, resolvemos descer novamente e no meio do caminho quando encontramos algumas pessoas perguntávamos onde que era as ruínas Inca, e eles respondiam: “Adelante!”. Seguimos em frente, com muito medo de perder a embarcação resolvemos caminhar mais rápido
, quando chegamos num determinado local da Ilha ficamos mais tranquilos, caso percamos o barco, poderíamos dormir na Ilha, pois havia diversos hostels. Seguimos caminhando em busca das ruínas, quando a estrada em que estávamos cortava o quintal de uma casa, achamos estranho, mas seguimos, e de repente, uma mulher agachada no meio do mato fazendo suas necessidades, ela devia está muito mal, pois e
stávamos a uns cinco metros do trono dela e mesmo assim fedia horrores, do mesmo jeito que ela tava ela ficou quando passamos, não se importou hora nenhuma, ficou lá na maior tranquilidade. Êta povo Boliviano! Confesso que imaginei na hora que essa mulher ia sair correndo gritando: “Maníaco! Maníaco!”, mas não, ficou olhando a gente passar, só faltou dizer “Bu
ena Viaje!”. Caminhando mais a frente avistamos lá na parte de baixo da Ilha um grupo de turistas, ficamos comentando que agora sim estávamos no caminho certo, pois aqueles turistas pareciam ir para as ruínas Incas também. Mas de repente chega o piloto do nosso barco gritando: “Amigos, tiene que esperar todos!” E aquele grupo de turistas que avistamos era o pessoal do nosso barco. Estávamos na frente e ele também estava preocupado por ter n
os perdido. Ficamos num bar que tinha na Ilha esperando nosso grupo chegar. Reunimos-nos e dessa vez sim, seguimos todos juntos, e agora mais tranquilos, pois a volta para Copacabana estava garantida. Chegamos às ruínas Incas, e nosso guia (o mesmo que pilota o barco com os pés), nos contou toda história do local, tiramos várias fotos e dentro das ruínas encontramos uma cholinha, pedimos para tirar uma foto com ela, respondeu que
podia toda sorridente, nós tiramos fotos com ela e agradecemos, quando fomos sair ela disse: “Senhor, tiene que pagar por la fotografia. Bs 2,00.”), tava fácil demais para ser verdade, tivemos que pagar. Chegando à hora de retornar, embarcamos e voltamos para Copacabana, enquanto navegávamos caiu uma forte chuva, onde a galera da embarcação ficou com medo, mas passou rápido e chegamos seguros em Copacabana. Chegando lá, fomos direto almoçar e em seguida fomos procurar um ônibus para retornar a La Paz, chegando à rua onde os ônibus saíam, procuramos o que fosse sair mais rápi
do, e novamente caímos no conto de fadas, o cobrador nos vendeu a passagem falando que íamos sair em 20 minutos, fomos sair 2 horas depois, e outra, nossas mochilas não iam dentro do ônibus e nem embaixo no baú, era em cima no ônibus e sem proteção para chuva, se chovesse ia molhar todas as mochilas. Ainda bem que não choveu e chegamos inteiros em La Paz novamente. Voltamos para o mesmo Hostal Austria em que ficamos na primeira passagem, fomos muito bem recepcionados e o ambiente era agradável e bem próximo ao centro. Acomodamos-nos, descansamos e fomos caminhar pelas ruas de La Paz. Retornando ao Hostal nos acomodamos e fomos dormir, no dia seguinte pretendíamos fazer outro passeio em La Paz.