quinta-feira, 12 de agosto de 2010

La Paz e Santa Cruz De La Sierra - Bolívia

La Paz e Santa Cruz De La Sierra – Terça, Quarta e Quinta-Feira, 02, 03 e 04 de Março de 2010.

Às 08:00hs, nossa Van já nos aguardava em frente ao Hostal, destino Chacaltaya. Conforme combinado, estavam presentes os Cariocas, as Mineiras, outros dois Brasileiros e dois Colombianos. Partimos em direção ao Chacaltaya, estávamos ansiosos por ver a neve. Fizemos uma parada para comprar água e lanche e seguimos. Após percorrer alguns quilômetros nos deparamos com a ponte rompida pela enxurrada causada pela forte chuva que caiu na noite anterior. Perdemos ali um bom tempo, sem nada para fazer, até que nosso motorista lembrou de uma rota alternativa para chegar ao Chacaltaya, mas ressaltou que a estrada não devia está em boas condições devido às chuvas também. Decidimos tentar a sorte, seguimos pelo outro caminho, horrível por sinal, tivemos que atravessar com a Van dentro de um rio cheio de pedras aonde viemos a atolar, tivemos que tirar as botas, entrar no rio para aliviar o peso e a Van conseguir desatolar. Enquanto Maíla estava saindo de dentro da Van o motorista arrancou de uma vez quase jogando ela dentro do rio com tudo, para desespero do Deco que quase pegou o motorista de pancada, o motorista foi muito irresponsável. Seguimos na péssima estrada, começou a garoar novamente e a Van estava atolando no barro, quando chegamos ao pé do Chacaltaya, havia muito barro e ela não conseguiu subir, para o desespero de todos nós. O motorista sabia das condições e ainda disse que tinha que ser um veículo com tração 4x4. Ficamos namorando o Chacaltaya de longe, sem poder chegar perto e muito menos ter o esperado contato com a neve. Após a visita ao Chacaltaya iríamos visitar o Vale de La Luna, mas com tanta complicação, com tanto desentendimento com o ignorante do motorista, decidimos retornar a agência de turismo e pegar nosso dinheiro de volta, já não tinha mais clima pra continuar o passeio. Depois do motorista insistir em falar que a senhora a agência não iria nos devolver nosso dinheiro, Maíla cada vez mais nervosa já preparava um arsenal de palavras para conseguir nosso dinheiro de volta, mas não foi preciso, chegando à agência, a senhora foi muito compreensiva, reconhecendo o erro de que não devia ter nos aconselhado a ir naquele passeio devido às chuvas e não ter ido num veículo 4x4, devolveu nosso dinheiro integralmente, e ainda nos deixou navegar na internet e não pagamos nada, sem contar que ainda guardamos nossas mochilas na agência dela para ir andar pelas ruas de La Paz. Sem nos cobrar nada. Com isso fomos caminhar pelo centro de La Paz até encontrarmos o restaurante Israelense El Lobo, indicado por um Israelense que estava na Lan House conosco. O restaurante tem um ambiente muito agradável e preços acessíveis, alguns comeram pizza, outros massas Israelenses, nós comemos um prato típico, de nome Shakshuka, também indicado pelo nosso amigo. Refeição diferente e saborosa, acompanhado de uma cerveja geladinha. A conta saiu aproximadamente Bs. 30,00 para cada um. Bom, o restaurante El Lobo foi nosso ponto de despedida, os Cariocas seguiriam rumo ao Equador, as Mineiras rumo ao Peru. Despedimos-nos ali, trocamos algumas informações e cada dupla tomou seu destino. Nosso destino era ir até o terminal rodoviário e comprar nossa passagem para Santa Cruz De La Sierra, onde seria o ponto final de nossa viajem. Compramos nossas passagens por Bs. 120,00 cada. Enquanto esperávamos chegar o horário de partir, ficamos na Lan House, mantendo contato em casa, estávamos implorando para nossas mães que fizessem um belo feijão caseiro, pois estávamos cansados de comer Pollo e arroz duro. Hora de partir, embarcamos com nossas mochilas a bordo, conhecemos algumas pessoas dentro do ônibus e eles comentaram que não sabiam se íamos chegar a tempo do nosso vôo no dia seguinte em virtude de uma greve dos motoristas. Confiantes, seguimos viajem. Jonathan logo conheceu uma morena Boliviana vendedora de DVD pirata, que logo se engraçou pro lado dele, faltava pedir pra ir sentada no meu lugar, mas acho que ele não se interessou após determinada hora ela simplesmente levanta da poltrona dela e deita no corredor todo sujo do ônibus e dorme por ali algumas horas. Ela simplesmente acabou com o clima deles. Amanheceu o dia e estávamos felizes por não termos visto greve nenhuma durante o percurso, mas faltando 100km para chegar em Santa Crus De La Sierra, a estrada estava bloqueada, Bolivianos com pedaços de pau, troncos de árvore bloqueando a pista, nenhum veículo ultrapassava a barreira e os que tentavam furar o bloqueio eram impedidos pelos manifestantes. Estávamos preocupados em perder o vôo, nossa única alternativa foi pegar as mochilas e tentar ultrapassar o bloqueio a pé. Quando fomos chegando próximo ao bloqueio, confesso que fiquei com medo, os Bolivianos certamente viram que éramos turistas e nos olhavam fixamente com pedaços de pau na mão, achei que a gente ia levar um sacode. Mas ultrapassamos sem nenhum problema. Do outro lado do bloqueio tinham táxis e motos-táxi, cobrando cerca de Bs. 100,00 para nos levar até o centro de Santa Cruz. Juntamos a Vendedora de DVD, uma amiga dela e nós, decidimos rachar o valor do táxi e seguir viajem. Ficamos no centro de Santa Cruz e fomos logo procurar um lugar para almoçar. Restaurante Boliviano com a atendente Koreana e para variar o cardápio adivinha o que comemos? POLLO. Oh saudade daquele feijão caprichado! Após o almoço fomos caminhar e olhar algumas bugigangas no centro de Santa Cruz, mas nada de interessante. Fomos a um Shopping que parecia mais uma feira e novamente fomos navegar para passar o tempo. Conversar mais um pouco com a família e falar que eu estava quase chegando louco por aquele feijão. Cansamos de navegar e fomos a uma praça, em frente a uma igreja, como em todas as cidades, mas essa com bastante movimento, ficamos ali jogando UNO, até conhecermos Yaneth e Gaby, onde se juntaram a nós e começamos a jogar UNO e jogar conversa fora. Chegando a nossa hora de partir, as meninas nos acompanharam até um ponto de táxi, onde partimos para o Aeroporto Internacional Viru-Viru, Bs 50,00. Chegando ao aeroporto, fomos jantar e descansar até chegar o horário do nosso vôo, dormimos um pouco no saguão de espera. Ao chegar à hora de partir, juntamos as coisas, pegamos as mochilas e finalmente embarcamos de volta pra casa. Cansados e loucos por um feijão, tivemos ainda uma escala em Guarulhos até embarcar para Brasília. Assim finalizamos nossa aventura, recomendo a todos viajarem a Bolívia. Tudo que for comprar, sempre questione o valor, você sempre vai conseguir certa de 30% de desconto em tudo que for comprar, inclusive passagens, táxis, passeios e etc. Obrigado aos leitores e aos comentários no blog, estaremos sempre atualizando nossas aventuras.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

La Paz - Bolívia

La Paz – Segunda, 01 de Março de 2010.
Despertamos bem cedo e pedimos orientação ao recepcionista do hostal, buscávamos informações sobre uma possível visita a Tiwanako, o recepcionista também trabalhava para uma agência de turismo e organizou todo o passeio e um ônibus foi nos buscar às nove horas da manhã, o passeio custou Bs. 60,00. Ao entrar no ônibus reencontramos os cariocas Maíla e Deco. Muita coincidência. Pois tínhamos nos separados em Uyuni. Eles estavam hospedados num hostal em frente ao nosso, na mesma rua, calle Yanacocha. Trocamos algumas informações sobre nossas aventuras e seguimos para Tiwanako. Durante a viajem conhecemos mais duas Brasileiras, Patrícia e Thais, mineiras de Pouso Alegre. Na área arqueológica de Tiwanako visitamos Kantatallita, Akapana, Templete, Kalasasaya, Putuni, Kerikala e Puerta de La Luna. O guia era bem instruído e nos repassava boas informações. Durante a visita começou a garoar e a galera começava a escorregar no barro, algumas pessoas caíram e outras desequilibravam. Após visitarmos Tiwanako fomos visitar PumaPunku, segundo o nosso guia é o maior templo Tiwanakota descoberto. Ruínas e várias pedras, cada uma com um significado diferente, algumas coisas interessantes, outras nem tanto. Em seguida fomos almoçar, fomos a um local agradável, tinha banheiro no restaurante e o cardápio era muito bom, Trucha. O prato feito custava Bs. 15,00. Eu estava com fome, comi dois fáceis. Visitamos também o complexo turístico de Tiwanako, dentro do complexo havia uma estátua de um sacerdote que, segundo o guia, foi encontrado também nas escavações, havia vários monumentos gigantes. Para finalizar o passeio, fomos visitar um povoado onde fica localizada a igreja de Tiwanako, em frente a uma praça com vários monumentos encontrados nas escavações. Retornando a La Paz, fomos novamente visitar a Feira de las Brujas, comprar mais algumas coisas e caminhamos pelo centro da cidade. Fomos até outra agência de turismo e fechamos outro passeio para o dia seguinte para o monte Chacaltaya, pagamos Bs 60,00. Após isso, nós seis combinamos de nos encontrar e sairmos para comer algo a noite, fomos cada um para seu hostal para descansar um pouco e depois sair para comer. Ao pegar minhas roupas que deixei na lavanderia, percebi que havia roupas estranhas que não me pertenciam, ao conferir eram oito calcinhas de diversas cores e tamanhos, juntei todas e devolvi para o recepcionista devolver para a lavanderia. Após descansarmos, encontramos no horário combinado com os cariocas e esperamos as mineiras durante uns trinta minutos e elas não chegaram. Saímos para ligar para casa e depois procuramos um lugar para comer, após nos alimentarmos fomos caminhar pela feira noturna no centro de La Paz, aproveitamos e compramos mais algumas bugigangas antes de voltarmos para nossos hostals e descansar para mais uma aventura no dia seguinte.
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