domingo, 6 de novembro de 2011

Cachoeira do Lucas - MT

Acampamento em Poxoréu (a saga para descobrir um local que ninguém sabia onde ficava)

Um amigo meu havia me falado sobre essa Cachoeira, que fica em Poxoréu, no interior de Mato Grosso. Como moro em Cuiabá, tentei procurar algumas informações no Google, mas nada encontrei sobre o lugar, a não ser algumas fotos. Mas como chegar, onde fica e informações importantes, como por exemplo, se tem onça no lugar, não consegui achar. Então, catei minhas coisinhas, juntei uma turma e me mandei daqui, num sábado qualquer de agosto.
Poxoréo fica há uns 200 km de Cuiabá. Se você pegar a BR 163/164 e depois a MT 260 (partindo de Cuiabá), chegará lá em 2 horinhas. E foi isso que fizemos. Sabia da existência do lugar e pra mim isso bastava.

Saímos cedinho de casa, umas 8 mais ou menos, e pegamos a estrada. Dois amigos meus nos encontrariam na Cachoeira, pois um deles ainda estava enrolado dando aulas no sábado de manhã.
Quando chegamos em Poxoréo, paramos pra abastecer e bingo! Pra nossa sorte, a ponte que ligava a cidade às fazendas (Cachoeira do Lucas fica dentro de uma) havia caído com um caminhão de areia que foi passar. O que fazer? Caminho alternativo. Andamos mais um pouco, sentido Primavera do Leste, e por lá havia outra estrada que pegaríamos para chegar na bendita cachoeira. O frentista do posto disse: “Você segue sentido Primavera e entra em uma placa que vende uva”. Super informação preciosa! Mas meu cunhado é um cara muito bacana, um cara que, meu, muito legal, resolveu pegar um “atalho”. E vamos que vamos.


Nos perdemos.
Entramos em uma estrada cheia de cascalho, pedreira total. Informação vai, informação vem, passamos no meio de uma aldeia que não tinha índio, por um monte de lugar cheio de areia, ninguém sabia onde era e nem onde estávamos. Ah, antes que perguntem, GPS lá não funcionava!!

Pelo menos o que minha irmã levou.. Mas... GPS pra quê? Seguimos nosso instinto... rsrsrs E ó que o meu é bem aguçado!



Depois de passar por umas "40 e 10" fazendas, encontramos um montei de boi. E o que vem junto com bois? Peões! Sim, fomos pedir informações, pois estávamos definitivamente P-E-R-D-I-D-O-S!!! (meu instinto estava bebadinho, por isso não funcionou)



Depois de muito blá blá blá, descobrimos que estávamos no caminho certo (mesmo depois de andar quase por 2 horas sem saber onde estávamos). Mas a parte engraçada, é que andei de mula. Sim, mula. Já tinha andado a cavalo, mas mula, não. De mula mesmo, só conhecia meu cunhado. Coitado, ele é gente boa... rsrsrs . Coloquei minha cara de pau, dizendo que fazia tempo que eu não andava a cavalo, e o peão disse que não era cavalo, que era uma mula. Sim, mula era eu de não saber aquilo (mas também, ninguém nasce sabendo das coisas, ué!!) Mas ele na maior boa vontade me deixou montar. Mula... humpf! Ela empacou e não queria sair do lugar. Mula mesmo. Enfim, seguimos viagem.


Atolamos. GPS sem funcionar.
Sim, atolamos na areia. Todo mundo parecia tatu tentando tirar a areia debaixo do pneu do carro. Eu, claro, dirigindo. Mas comi areia quando meu cunhado pegou a direção e deu ré. Eu estava trás do carro e... bem, vocês devem imaginar. Só deu tempo de tapar a boca da lata que eu segurava nas mãos.

Lá pelas 4 da tarde (ainda nem sinal da Cachoeira) achamos uma casa. Muito engraçada, mas tinha teto e ao mesmo tempo não tinha nada.... rsrs



Sem ninguém. Vazia. Só uma bicicleta parada na porta. Se nada pra canto nenhum. Quer saber? Desistimos. Decidimos acampar na Cachoeira da Martinha, em Chapada, que não fica em Chapada, mas em Campo Verde... aff! Um rolo danado! Meia volta e eis que avistamos uma pampa bege (ou seria branca e ela estava suja?) com uns 5 em cima. Eram os donos da casa muito engraçada.


Eles eram os caseiros da fazenda. E adivinhem? Era a fazenda que tinha a Cachoeira!! Mas pra poder chegar até ela, tínhamos que passar por um areião danado, e claro, o carro ia atolar de novo. Só que o areião era tão grande, mas tão grande que o carro ficaria ali e só sairia com guincho. Achamos que não compensava o sacrifício, mas o caseiro, tadinho quis nos ajudar. Ofereceu nos levar até a cachoeira com sua pampa.

Carregamos as coisas, subimos na bichinha e vamo que vamo. Pimba!!! Não, não atolamos, mas a junta homocinética da pampa foi pro buraco (eu não entendo de mecânica, mas pedi pro filho do caseiro repetir essas duas palavras por diversas vezes até que eu gravasse). O cara quis arrumar, o carro quase caiu na cabeça dele quando ele estava embaixo e nós ali, com fome, com sede, sujos e sem poder fazer nada.
Enquanto o filho do senhorzinho bonzinho tentava consertar o carro, perguntamos se ali tinha onça. Ele disse que tinha, mas ela não atacava ninguém. Era só não fazer churrasco, senão ela vinha com o cheiro da carne. E adivinhem qual era nosso jantar? Carne assada!!!
Meu cunhado se enfezou. Pegou o carro, vazio nessas alturas, e desceu aquele areião correndo! Carregamos as coisas de volta pro carro e descemos o resto da pirambeira.


Isso já passava das 6 da tarde. Mas quando chegamos na Cachoeira, todo o sufoco que passamos durante o dia, valeu a pena. O carro vai até quase dentro da Cachoeira e é muito comum acamparem no lugar. Naquele fim de semana, havia só nós no local.

Armamos as barracas, fizemos uma fogueira e fomos tomar banho.

A água é bem gelada, mas nada que atrapalhe qualquer diversão.

Depois de uns 20 minutos, meus dois amigos chegaram. Detalhe: eles saíram de Cuiabá às 14:00 e chegaram lá às 18:00. Mas eles foram pelo caminho certo, não pelo caminho doido que meu cunhado fez.

Mas duvido que eles se divertiram tanto quanto nós no caminho!!

Bem, no dia seguinte fomos visitar o resto das Cachoeiras. São ao todo 7, uma pertinho da outra. Com belezas e alturas bem diferentes, a última é quase impossível de chegar, pois só dá pra ver de cima. Pra descer, vai um dia inteiro. Mas quem quiser conferir, basta seguir até Poxoréu e pegar a estrada que liga às fazendas. Não há placas de sinalização da Cachoeira, pois fica dentro de uma propriedade particular, porém, todos da redondeza conhecem o local, então, mesmo sem GPS ou se o o instinto não funcionar, é só perguntar que fica fácil achar. O dono deixa acampar sem problemas nenhum, porém, impõe que deixem o local sempre limpo. E vale à pena, todas as cachoeiras depois desta são lindas, mas o acesso é somente a pé.
Obs.: ninguém dormiu a noite com medo da onça, que nem sinal deu. Por fim, achamos que o filho do caseiro queria apenas nos assustar.

Não foi nesse acampamento que fugimos de uma!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Belo Horizonte e Ouro Preto - MG - Setembro/2011

Demorei, mas cheguei com o relato!! O mesmo também está disponível no Fórum Mochileiros.com (http://www.mochileiros.com/belo-horizonte-e-outro-preto-mg-setembro-de-2011-com-fotos-t60347.html) e agora deixo minha contribuição aqui no Amigos de Mochila!! Espero em breve poder realmente me unir aos amigos viajantes deste Blog!! srs

Feriadão programado desde de julho, passagens aéreas pela TRIP não eram preços promocionais, mas para a nossa região norte estava barata. Logo comuniquei minha amiga Josi que já tinha planos de ir a BH fazer compras para sua loja de confecções... assim unimos numa viagem só diversão, passeios e negócios!! Sr
Ao final de cada dia indicarei os gastos, baseado para uma pessoa. Serão apenas os valores importantes como transporte e alimentação.

02/09 – Sexta-feira - saída de Rio Branco

Voo da TRIP com escala somente em Porto Velho e depois Belo Horizonte, saindo no horário previsto as 14hs e chegando em BH as 20hs... temperatura em Rio Branco de 33ºC e chegando em BH com 17ºC, sabendo dessas mudanças climáticas dentro do avião já com o devido agasalho....sr
Do aeroporto para o Hotel são em média 40km... pegamos táxi. Mas reforço a dica já informada pela galera do fórum de BH que é o ônibus chamado CONEXÃO http://www.conexaoaeroporto.com.br. Ele faz o trecho aeroporto – BH, com paradas estratégicas pelo centro da cidade.

Chegamos e fomos direto para o Hotel. Ficamos hospedadas no Formule 1, ótima indicação para que está em até 3 pessoas, porque a diária, mesmo com um hóspede ou até 3 é um preço só. Em BH estava R$ 119,00 a diária, ficando p/ 2 pessoas R$ 59,50. Hotel bem localizado, com ponto de táxi e ponto de ônibus em frente. No centro de BH no tradicional bairro Lourdes, próximo a muitos botecos, restaurantes e ao Shopping Diamond.

Deixamos as malas no quarto e fomos passear pelo mirante de BH próximo a praça do Papa, a noite estava fria, mas o visual recompensava... Ver a cidade do alto é show! Depois seguimos para a famosa rua do Amendoin, ou como quiser, rua da Curiosidade, onde em uma pequena inclinação de ladeira, o carro deveria seguir o curso da rua, ele faz o contrário, ao invés de ir para frente ele anda para trás, é só deixar o carro no ponto neutro e sentir que ele vai para trás... Depois de matada esta curiosidade fomos para o bairro Savassi, uma ótima indicação para quem quer conhecer os famosos botecos da cidade. Jantamos uns petiscos, bebemos e olhamos o movimento.

Como participo da comunidade do CS, vi que a galera de BH iria se encontrar no Edifício Maleta, no bar do Portuguese. Convenci minha amiga a ir lá, pegamos o táxi e seguimos para lá, só que não consegui identificar a galera do CS e ficamos na Cantina do Luca, uma cantina tradicional de BH, gostamos do ambiente e ficamos por lá um pouco. Noite fria para nós acrianas, cansadas da viagem voltamos ao hotel para cedinho do sábado conhecermos mais de BH.

Custos:
Táxi: Aeroporto – Hotel R$ 40,00 p/ pessoa (estávamos em dupla)
Táxi: Hotel – Praça do Papa (Mirante) - Savassi – Ed. Maleta - hotel: R$ 30,00 p/ pessoa (depois de muita negociação com o taxista...srs)
Petisco Bar do Koyote (Savassi) + bebidas: R$ 35,00




03/09 – Sábado – Passeios

Pela manhã cedo tomamos café no hotel. O café da manhã não está incluso na diária. Saímos para conhecer o bairro Barro Preto que é próximo ao Hotel, mas decidimos ir de táxi. O Bairro Barro Preto ainda é conhecido como pólo de moda de BH, no entanto, constatamos que ele já foi, uma vez que as lojas deste bairro já são abertas para vendas no atacado e no varejo, sendo que o varejo já bem popularizado, diferente do Bairro que hoje é o pólo de moda, o Prado, este sim sendo a indicação para os lojistas do Brasil que buscam em BH novas referências de produtos como fez minha amiga Josi, mas isso conto melhor na segunda-feira que foi um dia inteiro reservado aos negócios.

Após muita pernada pelo Barro Preto e poucas compras, já era hora do almoço. Pegamos táxi novamente e rumamos a Lagoa da Pampulha, na Igreja São Francisco de Assis, ponto de encontro para vermos Alessandra e Lívio, amiga acriana casada com mineiro que nos recebeu para um almoço e passeios pela lagoa e Mercado Central.

Adoramos a lagoa e ficamos impressionadas com a extensão da mesma e ficamos lá admirando, tirando fotos, vendo a feirinha do outro lado da rua.
Alessandra e Lívio nos levaram a um restaurante próximo a casa deles, na Rua Fleming, chamado Bar & Boi, nesta rua havia outros bares/restaurantes sempre badalados. Percebi que o povo mineiro gosta muito de carne de porco, sempre tem essa opção. Assim, pedimos um prato misto e claro com o devido acompanhamento de feijão tropeiro!! Delícia!

Depois da comilança, seguimos para conhecer o apartamento da Alê! E depois claro mais passeios de carro, pela Lagoa, e o bairro ao redor, conhecemos a Toca da Raposa, passamos pelos Estádios Mineirinho e Mineirão e seguimos para o Mercado Central, conhecer o que o povo tanto fala de Minas, as cachaças e claro os botecos que tem dentro do mercado. Mas antes de irmos ao mercado, rápida passada na rodoviária, para garantir as passagens para passar o domingo em Ouro Preto.

Fiquei encantada com o Mercado Central, grande, espaçoso e bonito por dentro! As bancas são muito bem organizadas, as lojas de artesanatos, a cachaçaria então, para quem gosta era o paraíso!!! Srs Depois de algumas voltinhas pelo mercado fomos ao Bar da Loira, que há três anos está entre os primeiros colocados no Concurso de Comida de Boteco de BH, evento já tradicional de Minas. Cerveja gelada, papo solto e queijooooooo delicioso para tirar o gosto! Eu que nem sou muito fã de cerveja me vi bem saidinha para tomar muitos copos!! Sr Minhas amigas ficaram orgulhosas!! Hahahah

Começo da noite, nos despedimos da Alessandra e do Lívio, eles nos deixaram de volta ao hotel. Depois tomamos banho e fomos conhecer o shopping Diamond. Shopping TOP de BH, preços além do bolso de uma mochileira em início de carreira como eu... mas adorei ter encontrado uma loja da Mohogany, adoro os cremes e óleos corporais desta marca...ahauhau... jantamos um MAC Donald e voltamos ao hotel, afinal domingo também seria um dia cheio, Ouro Preto nos esperava...

Custos:

Café da manhã no Hotel – R$ 9,00 por pessoa
Táxi: hotel – Barro Preto – R$ 4,00 p/ pessoa
Táxi: Barro Preto – Lagoa da Pampulha – R$ 10,00 p/ pessoa
Almoço Bar e Boi (Rua Fleming) – R$ 20,00 p/ pessoa
Táxi: hotel – shopping (ida e volta) – R$ 20,00 p/ pessoa




03/03 – Domingo - Feira Hippie e Ouro Preto


Antes de ir a BH eu li mta coisa no fórum sobre o que fazer e assim, tinha em mente os lugares que poderia conseguir visitar. As muitas praças e museus, infelizmente não foi possível, mas os passeios a pés pelo central de BH valeram muito a pena...

Acordamos cedinho novamente e seguimos a pé para a feira Hippie que fica nas imediações do Parque Municipal, acontece todos os domingos da 06hs da manhã até as 14hs. Resolvemos tomar café na feira e depois de andar um pouco irmos também a pé para a rodoviária e pegar o ônibus para Ouro Preto que sairia as 09hs.

Chegando na feira, tomamos café e pão de queijo, claro!! A feira é enorme tem de tudo, de confecção a artigos de decoração. Lá aproveitamos para comprar lembrancinhas, cachaças em miniatura e outros mimos de Minas, porque acredito que nesta feira seja um pouco mais barato que em Ouro Preto.


Umas 08:20, rumamos à rodoviária, saimos na hora certa, as 09hs, são em média 2 horas de viagem até lá... o caminho é belo e dá p aproveitar bem a paisagem... Há mtas curvas e eu esqueci de levar meu dramin, cheguei na rodoviária muito enjoada e corri atrás de uma farmácia, mas até achar uma, nós saímos da rodoviária e seguimos o fluxo, e paramos em frente uma igreja, estava tendo missa, logo entrei para ver, só que vi somente o aviso de que não poderia tirar fotos, isso há em muitas igrejas Brasil à fora, eu só não sabia que não poderia a entrada de visitantes, o que li depois de alguns olhares... mas gente, como assim proibir entrada de visitantes?? Igreja que é igreja não pode impedir das pessoas entrarem... Obedecendo as regras locais, depois que li o aviso me retirei e tirei fotos apenas da fachada da Igreja...

Descemos e subimos ladeirões e achamos a farmácia e a praça de Tiradentes. Cidades histórias me fascinam, eu fico olhando as fachadas dos casarões, restaurantes, as pessoas, tento recordar as histórias e me sinto muito feliz em poder estar lá, em ver de pertinho... como ainda estava mal e já era quase hora do almoço resolvemos contratar um guia, desses que ficam lá na praça, ele cobrou um valor razoável p nos acompanhar da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar que também fica o Museu de Arte Sacra, Mina de Ouro JEJE e o Mirante, que depois percebi que era apenas uma parte alta da cidade que para quem não conhece como eu, achei que fosse um mirante com monumento e etc.... tudo isso em 2 horas, topamos, pq como já voltaríamos no final da dia, não queríamos 'perder tempo nos perdendo'...srs

Quando falam para preparar as pernas para andar, levar tênis confortável eu nunca questionei, só que eu não fui de tênis fui de sapatilha, mas com minha havaiana na mochila...srs mais confortável que isso eu não conheço...srs Só que minha amiga teimosa foi de sapatilha.... logo fez calo, mas em nome da viagem ela aguentou firmemente!

Andamos pelas tradicionais ruas de Ouro Preto, eu perguntava um monte de coisa para o guia sobre a cidade, sobre os habitantes, sobre as festas, o carnaval e claro, a história...

Eu gostei do passeio na Igreja, pelo o muito ouro e ficava imaginando a ostentação daquele tempo... as fachadas lá me fizeram lembrar a parte histórica de Manaus, no auge da borracha e dos barões do látex! Só que em Minas foi muito mais rica e abundante, histórias e mais histórias para se contar e ainda com legado para resguardar e difundir.

A mina também foi um passeio muito interessante, quem faz as explicações lá dentro é um antigo minerador, conta como os escravos sabiam que naquele monte havia ouro... E bota ouro nisso, a custo de muita exploração, suor e vida!
Passando pelo “mirante” para tirar fotos panorâmicas e depois retorno a praça de Tiradentes... Percebi as muitas repúblicas pelas ruelas da cidade, mas não vi as faculdades, no mirante consegue ver os complexos universitários ao longe...
Retornando a praça, fomos almoçar no restaurante que o guia tem um acerto, para os visitantes trazidos por ele temos uma economia de R$ 2,00 no prato que pode ser servido à vontade.... e lá fomos nós comer com todo o direito que tínhamos a deliciosa comida mineira, feijão tropeiro e tudo mais que não tem por essas bandas tão comumente por lá.

Após o almoço, breve descanso na praça e mais andanças para ver a feirinha de pedra sabão, uma das artes de Aleijadinho, com suas esculturas de pedra sabão... As lembracinhas de pedra sabão não são nada leves, eles pesam um pouco, logo fiquei só nos chaveiros....sr
Andei tanto que minha panturrilha estava dolorida e meu joelho me fez lembrar da trilha Salkantay - Peru, que depois dessa trilha nunca mais foi o mesmo... srsr
Umas 4hs fomos para a parada esperar a van para a rodoviária, não demorou muito ela veio e ficamos na rodoviária esperando o bus e retornamos a BH.
Deixamos de ver muitas igrejas e museus. O museu da Inconfidência que fica na praça de Tiradentes quando chegamos pela manhã estava fechado só abriria mais tarde e segundo o guia é o que fecha mais tarde também... só que após o almoço estávamos cansadas e não entramos... Porém fica o gostinho de quero mais, de ficar ao menos um FDS em Ouro Preto e conhecer Mariana indo de Maria Fumaça, pelo que li nos relatos e vi no site da empresa é de encher os olhos a paisagem... Bem como ainda conhecer as cidades do circuito histórico e clarooo, as cachoeiras no circuito das águas... mas isso ficará para outro momento....
Chegamos na rodoviária era quase 20hs, ma volta o bus demora mais porque ele vai parando em alguns pontos para os passageiros irem desembarcando...
Saímos da rodoviária, pegamos um taxi e cansadíssimas, pedimos pizza para jantar e depois cama. Segunda-feira era o dia dos negócios... compras!!

Custos:
Passagens para Ouro Preto (ida de volta) – R$ 45,00 pela empresa Pássaro Verde (31) 3073-7000
Guia – R$ 10,00 p/ pessoa
Entrada na Igreja – R$ 3,50 P/ pessoa (estudante)
Passagem de van até a Mina Jeje – R$ 1,90 p/ pessoa
Entrada na Mina – R$ 15,00 p/ pessoa
Almoço – R$ 13,00 p/ pessoa
Passagem de van até a Rodoviária – R$ 1,90 p/ pessoa
Jantar no hotel – R$ 10,00 p/ pessoa.


05/09 – segunda-feira – compras

Neste dia em Rio Branco foi feriado, Dia da Amazônia.

Esta segunda-feira já estava agendada com uma consultora de modas. Este serviço é oferecido pelos consultores de moda independentes, ou aqueles ligados à Cooperativa dos Consultores de moda de Belo Horizonte, ou seja, eles auxiliam os lojistas nas compras de confecções, acessórios e etc. Este serviço sai “free” ao lojista que faz as compras, umas vez que as empresas das marcas é que pagam aos consultores uma comissão em cima da compra. Estas compras são basicamente todas nas lojas do Bairro PRADO, lá são as lojas das fábricas, eles só vendem no atacada para pessoas jurídicas e com estabelecimentos formalizados.

Com o auxílio da consultora foi muito fácil comprar as mercadorias que se encaixavam no público alvo da minha amiga, no qual eu me encaixo....srs
Enfim o dia foi todo para isso.

Final do dia regressamos ao hotel e guardamos as compras. Pela noite fomos conhecer o Pinguim, tradicional restaurante em BH, só que estava vazio e seguimos para o Albano’s que também é conhecido pelo símbolo do pingüim, eles tem cerveja artesanal. Ficamos no Albanos mesmo, comemorando o sucesso das compras e de nossos passeios. Gostamos tanto que até trouxemos para casa um pingüim de recordação!

Custos:
Café da manhã – R$ 9,00
Almoço – R$ 9,00
Jantar (Albanos) – R$ 30,00

06/09 – terça-feira – passeios finais

Sempre no último dia eu separo para os passeios que derem para ser feitos a pé, de bus, enfim, passar o dia passeando, vendo e conhecendo os lugares e pessoas. Assim, levantamos cedo, tomamos café. Ainda pela manhã a Alessandra veio ao nosso encontro, ela seria nossa guia durante o dia inteiro. Saímos a pé e fomos ao Mercado Central nos despedir... Seguimos depois para o shopping Cidade para almoçar e claro, espiar as novidades... Logo depois fomos a Igreja São Sebastião, sentamos nas escadarias e descansamos um pouco... percebi que muitas pessoas fazem isso...

Depois nos dirigimos ao parque municipal que fica numa área grande e bem conservada, gostei da paisagem e da lagoa que há dentro, onde os visitantes tem a possibilidade de fazer um rápido passeio de barquinho, remando calmamente pelo lago, e claro, eu tinha que ir remar também, mesmo não tendo muita coordenação dos movimentos eu fui... Não agüentei 10min dos 30 min que temos direito. Diante disto, o rapaz que é o responsável pelos barcos, teve dó de nós e nos levou para um passeio no lago de ponta a ponta, graças à bondade do Lucas o passeio ficou mais divertido!

Depois do passeio fomos ao Museu dos Ofícios, ainda bem que ao menos em um museu eu consegui ir... gosto de história, logo eu viajo com as esculturas e exposições!

Saindo do museu regressamos de bus ao hotel, neste dia a Alê dormiria conosco, afinal ela morava longe e o maridão estava trabalhando, foi bom reunir as três amigas dos tempos de facul novamente! Pela noite fomos ao bar do primo, pertinho do Formule 1, fomos a pé mesmo e ficamos lá contando o sucesso da viagem e planejando outros destinos.

Custos:

Café da manhã – R$ 9,00
Almoço – R$ 15,00
Passeio de barco – R$ 3,50
Entrada no museu – R$ 4,00
Jantar (bar do primo) – R$ 28,00




domingo, 30 de outubro de 2011

Lagoa da Lua - Primavera do Leste - MT



“Eu não sabia que no Mato Grosso tinha mar...”

Foram exatamente essas as palavras despejadas imediatamente da minha boca, sem sequer pensar no que estava dizendo, quando me deparei com esse lugar. Tive a sensação de que estava dentro de um bote no meio do mar, e sem ser exagerada, o do Caribe.

Em um sábado, ás 5 da manhã, acordei, peguei minha mochila, algumas guloseimas e parti com mais 3
amigos, rumo à Primavera do Leste – MT pela BR 251 e BR 070. Sim, sei que optei pelo caminho mais longo, porém a estrada é nova e sem transito pesado de caminhões.

Em Primavera do Leste, encontrei o pessoal do mergulho, Rogério e Weder. Rogério é instrutor de mergulho, e tem só no Mato Grosso, 16 anos de profissão. Tanto tempo assim e eu só fui descobrir essa maravilha pertinho de mim, agora. De Primavera até a Lagoa, são mais 25 km, sendo que uns 8 desses é estrada de chão, em perfeitas condições.


A Lagoa da Lua fica em uma fazenda, propriedade particular, área preservadíssima e a única pessoa que tem permissão para fazer essa atividade lá é o Rogério. Cara gente boa, super simples, com um coração que não cabe dentro dele. Somente ele possui a chave da porteira que dá acesso à lagoa, então, se quiserem conhecer o lugar, e aconselho, falem com o Rogério. Sozinhos não conseguirão, até porque, somente ELE pode entrar. Possui 8 metros de profundidade, podendo chegar a 10 em época de chuva. Quase não tem peixes, apenas filhotes de tucunaré e cará, mas o mais encantador da Lagoa são as nascentes, que em época de chuvas, ficam maiores. A água é natural e deliciosamente tem uma temperatura fixa de 26 graus. Mas você jura que não está em uma Lagoa, porque a cor da água te confunde com os 365 tons de azuis do Caribe. Não é exagero.

Nunca pensei que conseguiria mergulhar com cilindro. Sempre tive vontade e toda vez que surgia a oportunidade, me desviava, por medo (jurava que ia me afogar!). Mas o Rogério me passou uma segurança tão grande, que esse medo foi embora e eu acabei curtindo mais do que pensei. Ótimo lugar para aprender a mergulhar. Mergulhamos o dia todo, voltamos para Primavera do Leste à noite e dormimos em um hotel. As reservas foram feitas pelo Rogério, que conseguiu um bom desconto por ser mergulhador.

Na manhã seguinte, voltamos para a Lagoa, e dessa vez, já mais segura do que estava fazendo, consegui mergulhar sozinha. Tive a sensação de que tinha feito aquilo minha vida toda!

E por fim, às 14:00 meu sonho tinha acabado, ar

rumamos as coisas e voltamos para Cuiabá. Meu final de semana foi espetacular! Sem sombra de dúvidas, dinheiro bem gasto! E por falar em dinheiro, pagamos R$ 150,00 o mergulho (fizemos 2), mais a diária do hotel. Pra comer, levamos algumas guloseimas que segurou nossa fome até a noite, que quando chegou, foi clareada por uma fogueira improvisada que fizemos antes de sair da lagoa. Acabamos por não jantar, porque chegamos super cansados no hotel e só queríamos saber de cama. Mas vale a pena dar uma conferida na cidade, muito bonitinha, estruturada, mimosa.

Para fazer o mergulho na Lagoa da Lua, precisa agendar pelo telefone: West Dive Company (65) 3023-6080 ou 8132-8788 Rogério Perdigão Além do mergulho na Lagoa, também faz passeios como rafting, rapel e paraquedismo. O cara é jóia!


E acreditem... Mato Grosso tem mar. E parece com o do Caribe!


Nota: Por que se chama Lagoa da Lua? Tenho duas teorias: a primeira é que quando você está embaixo da água, a formação das nascentes, as algas e as paredes dela, se confundem com a paisagem da Lua. E a segunda, talvez mais correta, é porque em noites de lua cheia, é possível realizar um mergulho noturno, somente com a luz da lua, que ilumina toda a lagoa, sem lanterna. Estou me programando para voltar lá quando a lua mudar! Alguém se candidata?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Serra da Mesa - GO


Serra da Mesa – GO - 07, 08 e 09 de Outubro de 2011.
Jadson, Rubens, Johnatas, Matheus, Pedro, Kamila, Alberto, Kássio,
Robenilson, Ilton, Pierre, Simon, Jean-François e  Eu.

A pescaria foi organizada com os amigos da faculdade, decidimos ir pescar no lago Serra da Mesa. Inicialmente estava previsto irmos em dois carros com seis pessoas no total, na hora de sair, estávamos em quatro carros e totalizando quinze pessoas. Os pescadores eram: Ilton, Rubens, Johnatas, Jadson, Robenilson, Kássio, Kamila, Alberto, Pedro, Rhuan, Matheus, os Franceses Jean-Françóis, Pierre e Simon, e eu. 
Conheci os Franceses no dia em que estávamos indo pescar, eles estavam aguardando uma resposta do CouchSurfing de uma pessoa de Brasília, mas não responderam. Sem ter pra onde ir, perguntei se gostariam de ir pescar comigo e meus amigos da faculdade, concordaram na hora. Seguimos para o ponto de encontro, reunimos todos os pescadores e partimos. 
Chegamos Sábado por volta de 04h00min, os Franceses armaram a barraca e foram dormir, pois estavam cansados, eles tinham acabado de chegar de Salvador, numa longa viajem de ônibus. Os outros integrantes viram o sol nascer, deixaram as barracas montadas e foram pescar. Encontramos um barco à margem do lago, remamos para diversos pontos do lago, mas a tentativa foi frustrada e não conseguimos pegar nada. 
Retornamos para o acampamento, esperamos os Franceses acordarem, tomamos café da manhã e retornamos ao lago para pescarmos novamente, desta vez, somente o Pierre conseguiu pescar um Tucunaré, que foi dividido para quinze pessoas. Ainda bem que levamos bastante carne para o churrasco. No acampamento foram reveladas várias qualidades dos pescadores, tinha excelentes cozinheiros, churrasqueiros e pessoas que colaboravam com a harmonia do ambiente. 
Saboreamos um bom churrasco tomando uma cerveja gelada, aprendemos e ensinamos algumas pronúncias em Francês e Português, muita troca de informações interculturais. Estava muito calor e resolvemos tomar um banho noturno no lago, a água estava morna, a lua clareava como uma lâmpada, foi um momento de descontração. 
Ouvir os Franceses dizer que era a primeira vez que tomavam banho noturno num lago foi gratificante, mas ouvir dizer que tenho bons amigos e que são boas pessoas foi melhor ainda. Retornando ao acampamento, curtimos o resto da noite diante da fogueira e do luar, brincando, bebendo e conversando. Foi bom ver a interação de todos. 
No dia seguinte, logo pela manhã, contrariado por não ter pescado nenhuma piaba, o Ilton foi pescar, mas retornou novamente com as mãos abanando. Desmontamos acampamento, comemos e fomos para o último banho nas águas mornas do lago. Em seguida, regressamos para casa. 
Nos despedimos num posto de gasolina na metade do caminho, onde cada um tomou seu rumo e seguiu para sua casa. Ainda sem lugar para ficarem, levei os Franceses foram para minha casa, eles pediram que eu parasse no supermercado para comprarmos ingredientes para fazerem Crêpe, delicioso prato da cozinha tradicional Francesa. Além de fazerem, ensinaram e deixaram a receita. No dia seguinte, os levei até o terminal rodoviário, nos despedimos e seguiram para o Rio de Janeiro. Um excelente fim de semana.  










sábado, 24 de setembro de 2011

Gruta Jabuticabeira


Entrada
Saída


Era pra ser uma simples exploração, mas como foi um dia maravilhoso, merece ser postado. Mais uma atividade proposta pelo Grupo de Caminhada Brasília – DF (http://caminhadadf.blogspot.com), por Maria Clara, Léo, Márcia, Alessandro, Frederico (guia) e eu. 

Saímos de Brasília-DF por volta de 06h30min em direção ao distrito de Bezerra-GO, passando por Formosa-GO, rumo a Gruta Jabuticabeira. Fizemos o acesso através da Mineradora Santana que fica próximo a entrada da gruta. Iniciamos a exploração em grande estilo, várias fotos na entrada, água apenas na canela, na maior tranquilidade. Observamos as diversas formações rochosas, estalactites, estalagmites e as fendas enormes dentro da gruta. 
O objetivo era caminhar acompanhando o sentido da água que era constante, tão constante que chegamos num local que só poderíamos passar nadando, não encontramos o fundo da piscina natural. Fizemos embalagens especiais, ensacamos celulares, documentos e outros objetos que não poderiam ser molhados. Ensacamos as câmeras também, por isso fizemos poucas fotografias no interior da gruta. 
No caminho só havia espaço para colocar a cabeça com a lanterna para fora. Após atravessarmos, seguimos caminhando entre a água e as pedras. Os morcegos estavam agitados e sobrevoavam próximos, incomodados com a claridade das lanternas. Chegamos ao segundo poço, além dos morcegos que estavam agitados, encontramos uma cobra, quieta e enrolada. 
Foi um momento de aflição, pois ela estava num caminho alternativo que talvez evitasse passar dentro da água novamente. Mas como ela chegou lá primeiro, ela ficou tranquila no lugar dela e fomos novamente nadar, passando pelo outro lado da rocha que dividia o caminho que estava a cobra e o lugar que tínhamos que nadar. Esse caminho nadando foi mais extenso, fizemos algumas paradas nos segurando no teto para respirar e descansar, tinha vários troncos dentro da água, tivemos que desviar e passar por lugares bem apertados mas chegamos do outro lado e continuamos em frente. 
Fizemos algumas paradas para descansar. Depois da cobra, o clima ficou tenso, mesmo assim seguimos em frente em busca da luz no fim do túnel. Já na expectativa de encontrar o final da gruta, nos deparamos com mais um poço e tivemos que nadar novamente. Caminhamos, rastejamos e nadamos muito, após toda essa adrenalina, encontramos a saída através da claridade espelhada na rocha. Nesse momento, vibramos muito, pois já estávamos no interior da gruta a quase 03h00min. 
Mas faltou um detalhe, para sairmos da gruta, ainda tínhamos que saltar de uma altura aproximadamente 07 metros. Não havia outra forma para sair, só se voltássemos, mas depois da cobra essa idéia ficou fora de cogitação. Enquanto estávamos decidindo quem pularia primeiro, a Márcia saltou e já fez o reconhecimento das outras áreas do poço para saltarmos também. Em seguida saltaram o Alessandro e a Clarinha, depois eu, Léo e Fred. 
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Refizemos a trilha externa para retornar a mineradora e encontramos a Gruta das Andorinhas, fizemos uma breve exploração e voltamos. A exploração completa ficará para outra oportunidade. Apesar do sol forte e do clima seco, o retorno foi tranquilo. Visitamos também a cachoeira do Santana, 5km depois da mineradora, tomamos descansamos e fomos embora. Foi uma excelente exploração, as mulheres mais uma vez, demonstraram o espírito aventureiro. 
O grupo estava excelente, sem divergências, unânime nas decisões e todos compreensivos facilitando a travessia. Mas devemos ressaltar alguns itens necessários para a segurança dentro da gruta: guia, capacete com lanterna a prova d’água e pilhas reservas, mochila impermeável, não atravessar em período chuvoso, colete para quem não souber nadar, roupas neoprene, cordas e outros equipamentos.     








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