sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Valência, Tucacas - Venezuela

Valencia, Tucacas – Venezuela, 10, 11 e 12 de Janeiro de 2011.

Durante a viajem de Caracas a Valência, que dura em torno de 4 horas, fomos conversando dentro do ônibus, até percebermos a presenca de um rapaz nos pedindo nosso celular para poder enviar um torpedo. Ao falarmos que nao estávamos com nossos celulares, ele sentou na poltrona ao lado e começou a conversar perguntando varias coisas. Até nos oferecer um lugar em sua casa para ficarmos. Em virtude da circunstância, decidimos ignorar seu convite mesmo após insistir muito. Chegando em Valencia, as Dicas da Beatriz prevaleceram, terminal escuro, muita gente estranha, parecía muito perigoso. Imediatamente pegarmos um taxi para Tucacas, com o Sr. Gregório Murga (04149429482 – 200bsf), que foi muito atencioso e ainda nos ajudou a procurar um hotel em Tucacas. Encontramos o Hotel La Suerte (120bsf para 3 pessoas), mas de sorte como diz o nome, não tivemos nada, ao tomar banho a água escoava para dentro do quarto que virava uma piscina. Mas era bem localizado, próximo ao comércio e na entrada do Parque Morrocoy. Conseguimos um passeio com o Sr. Franco Maldonado (04144843634), que nos esperou tomar café da manhã para nos levar ate a lancha que saía para o Parque Morrocoy por 80bsf, visitando Playuela e o belíssimo Cayo Sombrero, com paradas nas piscinas naturais para prática de snorkel. Voltando para nossa piscina, quer dizer, nosso quarto, fomos lavar roupas enquanto escutávamos a sinfonía de bombas que duas criancas venezoelanas estavam soltando no corredor do hotel. Fiz amizade com as crianças e me deram cinco bombas. Depois fomos jantar e procurar um cyber para nos comunicar com os familiares, mas após as 18hs o comércio fecha. Tudo com muita segurança, portas com grades e correntes, pois é um lugar muito perigoso. No dia seguinte, antes de sairmos, foi a minha vez de soltar as bombas, acendi uma e joguei no corredor, em poucos segundos dava para perceber as portas se abrindo para ver quem era. Eu tive que fazer isso, no dia anterior ficamos assustados por quase 3 horas, pedíamos para parar mas era em vão, as mães das crianças estavam vendo e não falavam nada. Após isso, fomos para o ponto de ônibus com destino a Coro, e quem encontro no camino? As duas crianças que estavam soltando as bombas indo para escola, me olhavam com uma cara de arrependimento por terem me dado as bombas.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Caracas, Los Roques - Venezuela

Caracas, Los Roques, Caracas – 07, 08, 09 e 10 de Janeiro de 2011.

Após a TAM trocar o horário de nossos vôos (Flávio e Luana) sem nos avisar, e a GOL não querer embarcar a Céli por ela não ter um endereço de onde ficar em Caracas, conseguimos ajustar os primeiros problemas e embarcar com tranquilidade. Chegando em Caracas, lá estava a Céli nos esperando no aeroporto cercada por várias pessoas oferencendo câmbio e pacotes para Los Roques. Conversamos com o Maguila (04122756639), que cambiou 1 Dólar a 7,5bsf, conseguiu por 20 dólares um hotel próximo ao aeroporto com ida e volta ao aeroporto, conseguiu 3 passagens para Los Roques no dia seguinte (as 3 passagens com imposto ficaram 6.555,04bsf com a AeroTuy), na ida para o hotel, fez o taxista parar para comprar arepas e cerveja para que levássemos para o hotel.
Chegando ao hotel, subiu até o quarto, ajudando com as malas, só faltou falar que ia dormir lá também. Excenlente auxílio. No outro dia bem cedo lá estava o Maguila nos esperando para nos levarmos ao aeroporto para irmos a Los Roques, e ainda nos deu dicas de como pesquisar pousadas lá.No aeroporto conhecemos um casal de brasileiros, o Leco e a Vitória, ambos de Florianópolis, seguimos para Los Roques juntos. Chegando em Los Roques, no aeroporto que só tem a pista e um guarda venezuelano com um cachorro para checar as bagagens, encontra-se um grande número de pessoas querendo carregar a bagagem e indicar uma pousada. Paga-se uma taxa de 130bsf para estrangeiros para ingresar em Los Roques. Seguimos para a mesma pousada que o casal de Floripa, conseguimos uma diária na Pousada La Laguna (+58 424.2627913, www.focanti.com, info@lalaguna.it), gerenciada pela atenciosa senhora Mavi, uma italiana que já vive a um bom tempo em Los Roques, a diária no valor de 350bsf com café da manhã e jantar, excelente jantar. No primeiro dia em Los Roques, visitamos a ilha Cayo Francisquí barco a todo momento 60bsf, comemos um filet de pargo 90bsf no restaurante do Joe, outro venezoelano atencioso. Voltando da ilha conhecemos o Antônio, um grande parceiro durante a estadia em Los Roques, que fez o barqueiro parar em no meio do caminho para que pudéssemos mergulhar em águas mais profundas. Saímos a noite para conhecer a pequena cidade que concentra-se numa praça, com duas discotecas mais o arrecife onde encontra-se os bares mais tranquilos. Na discoteca netuno, encontramos o Joe e o Antônio, que mais uma vez me surpreenderam pagando até rodadas de cerveja para nossa galera. No dia seguinte levantamos cedo e para ir ao local mais desejado, Cayo de Água (160bsf incluindo caixa de isopor, guarda-sol e cadeiras), lindo e impressionante, além de conhecermos outras ilhas como Cayo Espenquí e Ilha de las Tortugas. Durante a noite, saímos para fazer umas fotos noturnas da pequena e linda cidade. No dia seguinte, fomos até o farol, que nos proporciona belas imagens ao redor dos arquipélagos de Los Roques, a pesar da forte subida com o solo muito acidentado, vale a pena conferir. Após 3 dias em Los Roques, regressamos as 15:00hs do dia 10/01/2011 para Caracas. Chegando em Caracas, mais assédio dos cambistas, e novamente nos identificamos com outra pessoas que parecía querer nos ajudar. A taxista Beatriz nos indicou um lugar para cambiar, chegando lá, era o Oscar Serrano (04141307231, miguelserrano10@gmail.com), que conversávamos desde antes da viajem via e-mail. Após o câmbio partimos com a Beatriz para Caracas 200bsf para nos deixar no terminal rodoviário para tomarmos um ônibus para Valência e em seguida Tucacas. Chegando no terminal, compramos a passagem para Valência por 45bsf, a Beatriz nos acompanhou em todos os momentos, após comprar e pagar, a moça da bilheteria disse que só nos entregava os bilhetes após entregarmos a cópia do passaporte, e o pior, a máquina do terminal estaba estragada, a Beatriz no acompanhou até o centro comercial próximo ao terminal para tirarmos as cópias, retornando fui pegar os bilhetes, pois faltavam 15 minutos para o embarque, a Beatriz acompanhou a Luana e a Céli até o Burger King para comprar um lanche, estábamos famintos. Vendo a nossa aflição, a Beatriz agia como uma mãe, separava nosso lanche, dividia o gelo do refrigerante em nossos copos, parecia preocupada de verdade. Chegando a hora, nos despedimos e embarcamos para Valência. Estamos impressionados com a hospitalidade dos Venezuelanos, algo que era mencionado somente o oposto em sites de pesquisas sobre a Venezuela.

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