sábado, 15 de setembro de 2012

Chapada Imperial - DF



Desta vez fomos conhecer a famosa Chapada Imperial - DF, o local é uma reserva ecológica particular que vem sendo preservada desde 1986. Tem formação bastante diversificada.  Reúne áreas de cerrado “senso stricto”, cerrado rupestre, cerradão, matas mesofíticas (interflúvio e calcária), mata de galeria, campo cerrado, campo de murundum, campo sujo, campo limpo, campo úmido, brejo e veredas. Tem uma área aproximada de 4800 ha e está localizada na  APA de Cafuringa – Área de Proteção Ambiental. 

Inúmeros animais fazem da CHAPADA IMPERIAL seu habitat natural e, entre eles, muitos ameaçados de extinção, tais como onça, lobo-guará, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, tornando-a um santuário ecológico. Tem formações rochosas e canions em terrenos acidentados com cerca de 95% preservados: são terrenos que se situam sobre rochas com mais de um bilhão de anos e cobertos por vegetação típica dos cerrados. A Chapada Imperial tem localização privilegiada e encontra-se no ponto mais alto do Distrito Federal, 1342 metros. Apenas 50 km do centro da capital federal. Maiores informações em: www.chapadaimperial.com.br

Cachoeira Rainha
Girleane, Débora, Sabrina, Hemerson, Luana, Flávio e Sandra
 

Guia Wellington



Entramos em contato a Marta, através do número 061 99619068, ela foi muito educada e atenciosa, pediu que enviássemos por e-mail a lista dos integrantes. Depois de falar com a Marta divulguei em nossa fan page Amigos de Mochila para encontrar outros aventureiros e encontrei 09 pessoas, Hemerson, Luana, Heverton, Girleane, Débora, Sabrina, Jonathan, Luana, Sandra e eu. 

Enviamos a lista para a Marta e o nosso passeio estava garantido. Chegamos ao local às 09:00h, fomos recepcionados por uma arara azul em cima do carro, segundo o senhor que trabalha no local elas sempre recepcionam os visitantes desta forma porque elas estavam acostumadas a comer a comida que os visitantes davam pra elas, agora pedem para que não façamos mais isso para reeducar as aves e mostrar que no cerrado tem frutos para se alimentarem também. 

Os guias começam a formar grupos com para iniciar as trilhas às 10:00h. Optamos pela trilha longa (4km) e fomos guiado pelo Wellington, um jovem humilde, competente e animado. O grau de dificuldade da trilha é moderado, onde passamos por todo percurso visitando 30 cachoeiras com parada nas melhores para banho. 

Durante a trilha fomos encontramos duas cobras, uma Jararaca e uma Jibóia que descansava tranquilamente num galho de uma árvore enquanto outras pessoas se refrescavam na sombra que o galho fazia, até observarem que a cobra estava ali, claro. Quando avistaram a Jibóia cada um procurou sua trilha rapidamente. 

Outra atração foi a Purga, uma incansável cachorrinha que nos acompanhou do início ao fim da trilha. Chegando a cachoeira da rainha não resistimos ao ver as pessoas descendo de rapel e finalizando a descida de tirolesa, a maioria resolveu descer os 20m também. Uma boa experiência pra quem nunca fez rapel numa cachoeira. 

Após concluirmos a trilha, era hora de voltar à sede, mas não esperávamos que tivesse uma longa subida até o carro que ia nos levar de volta. Já estávamos desgastados, o sol estava muito quente, os mais despreparados sentiram muito a subida, algumas pessoas chegaram a sentar no chão e até desmaiar durante o retorno. Foi um alívio quando chegamos ao carro. 

Na sede tem chuveiros que lhe dá a opção de tomar um banho e trocar de roupa antes do delicioso almoço caipira, não esqueço daquela galinhada. Após o almoço o ambiente lhe proporciona alguns lugares para descansar, como as concorridas redes. No final do dia curtimos as atrações da sede, fizemos o arvorismo, paredão de escalada, tirolesa, apreciamos os animais e assim encerramos mais uma aventura.







Jararaca

Luana



Heverton
Débora










Jonathan

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Buraco das Araras - GO



Fomos conhecer o Buraco das Araras, localizado a 15 km depois do Distrito Bezerra-GO, aproximadamente 130 km de Brasília-DF. Contratamos a Itakamã (www.itakama.com.br) com os capacitados guias Maurício e Breno para condução até o local, realizamos a descida no enorme buraco com rapel numa altura de 70 metros com contato durante 4 a 5 metros e negativo na maior parte do percurso. 
Primeiramente tivemos uma orientação de como utilizar os equipamentos, tranquilizando os inexperientes. Lá de cima podemos observar o tamanho do buraco e ouvir o canto dos pássaros. Após o rapel, iniciamos trilha perigosa com algumas pedras soltas a afiadas, exigindo atenção ao caminhar, até a entrada da gruta e fizemos uma parada para o lanche. 
No interior da gruta tivemos que deitar, rolar, esticar e espremer entre as rochas para conseguirmos passar entre elas. É possível encontrar algumas estalactites e estalagmites, mas a atração da gruta é o lago subterrâneo com sua água parada e cristalina, ideal para se refrescar e relaxar por alguns minutos. As lanternas são fundamentais no interior da gruta. 
Após o banho retornamos para fora da gruta, seguimos outra trilha para sairmos do buraco escalando. Com o apoio dos guias junto com uma corda de segurança na cadeirinha, escalamos sem grandes problemas e deixamos o Buraco das Araras, e retornamos à Brasília. Vale a pela conhecer, tente encontrar guias capacitados para maior segurança, pois a descida sem rapel não é fácil e no interior do buraco existem várias trilhas. Preserve o local, recolha seu lixo e evite gritos no buraco para não espantar as últimas Araras e outras aves e animais que ainda vivem por lá.
 











 








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